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Fonte: https://pleno.news/ | Jonatas Nascimento
Qual será a saída, pelo menos por enquanto?
Inevitável não falar de corona vírus (acho que é assim que deve ser grafar), mas quase todas as nações do mundo estão ameaçadas por ele, com seus efeitos catastróficos, mais profundos do que qualquer guerra ou declaração bolsonariana.
Não quero me deixar levar por conjecturas do tipo “Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?” “O que é mais importante: o isolamento ou o agrupamento? A vida ou a economia? Quem ganhará este jogo: a direita ou esquerda? Quem ficará vivo para ver? Esse vírus foi criado em laboratório. É mortal ou é só uma gripezinha? Estou farto de tudo isso.
Então vamos falar de coisas práticas, daquilo que pode dar certo… ou errado. E desta feita não vou me restringir ao segmento religioso, vou me dirigir a todos que geram emprego para dizer que o momento é delicado. Com a crise da saúde, vem a crise da economia, que puxa a crise política, que puxa a crise social, que puxa a crise da saúde e tudo isso leva ao caos.
Para tentar minimizar a crise, de forma legítima o governo tem adotado várias medidas de forma a evitar a enxurrada de demissões, o que abreviaria a instalação do caos. O problema é que “no meio do caminho tem uma pedra”, aqui representada por antipatriotas e políticos que estão preocupados apenas com o seu metro quadrado. De olho nas eleições de outubro, que sequer sabem se vai acontecer.
Neste cenário vemos à deriva a maior classe geradora de empregos do País: pequenos e médios empresários. Não têm trabalho, não tem um fundo de reserva nem mesmo para garantir as verbas rescisórias dos seus funcionários. Muitos sequer têm esperança.
Fica a pergunta: Qual será a saída, pelo menos por enquanto?
- Rever o seu orçamento, imediatamente.
- Negociar ou renegociar os seus contratos com fornecedores e bancos e cartões de crédito corporativos.
- Economizar luz, água, telefone, material de limpeza e tudo mais que for possível.
- Adequar-se a essa nova realidade, enquanto durar a tempestade.
- As empresas e outras organizações que possuem funcionários têm as seguintes opções:
- Reduzir a jornada de trabalho e o salário do trabalhador.
- Suspender o contrato de trabalho, nos termos da lei.
- Demitir os funcionários (as organizações sem fins de lucro têm a possibilidade de adotar o trabalho voluntário enquanto perdurar a crise).
- Postergar o pagamento de contas de consumo.
- Parcelar o FGTS, o INSS (encargo previdenciário e sistema S)